Seis projetos foram apresentados em detalhes à comitiva, que terá com esta experiência embasamento para construir o planejamento estratégico de 2025 

A Fundação FEAC reuniu sua liderança e membros do Comitê Socioeducativo na segunda semana de agosto para uma sequência de visitas especiais a seis projetos sociais desenvolvidos por Organizações da Sociedade Civil (OSCs) de Campinas. Esta foi a primeira vez que toda a equipe conjuntamente fez este roteiro para verificar in loco a realidade e os resultados de diferentes iniciativas apoiadas pela Fundação. O objetivo da ação foi se aproximar ainda mais da rotina das pessoas beneficiadas e das instituições apoiadas e assim inspirar a construção do planejamento estratégico de 2025, de forma que todo o investimento seja definido em conexão com as necessidades das comunidades onde a FEAC atua.

A comitiva foi composta pelos conselheiros Françoise Trapenard, Fernando Rossetti Ferreira, Paulo Tillkian, Celina da Costa Dias Silva, Jane Valente e Dettloff von Simson Júnior, a presidente da Integra Campinas, Lucia Decot Sdoia, e também pelo presidente do Conselho Curador Renato Nahas, o superintendente executivo José Roberto Dalbem e o superintendente socioeducativo Jair Resende.

A visita começou na região do Jardim São Marcos, onde os representantes da Fundação FEAC estiveram na Praça do Córrego da Lagoa para ver de perto a transformação que o projeto Desenvolve Amarais já levou para a região com a construção do espaço de convivência e o planejamento do Parque Linear do Córrego da Lagoa, com sua já iniciada recomposição ambiental. Ali, todos ouviram da líder comunitária Benedita Rosa Santana e Silva, a dona Ditinha, a comparação de passado e presente do espaço onde hoje há brinquedos para as crianças, área de convivência para os moradores, quadra, flores, mudas de árvores e calçamento, um convite permanente para o contato com a natureza e momentos de lazer. “A comunidade se envolve muito para ajudar a transformar essa região, que já não se parece em nada com o que foi no passado. Graças à parceria com a FEAC, os moradores agora têm orgulho de dizer que vivem aqui”, destacou dona Ditinha.

A conselheira e coordenadora do Comitê Socieducativo Françoise Trapenard considera que o espaço verde integra a comunidade e, nesse sentido, os moradores ali já entendem que a iniciativa da praça é o primeiro passo que integra o Parque Linear. “Com o que já foi feito, conseguimos mostrar para a comunidade aquilo que ela tem direito: ter acesso a lugares de lazer como esse”, ressaltou. E sobre a experiência da visita coletiva e conversa com os moradores, ela disse que estar no Jardim São Marcos concretizou tudo o que é feito e debatido no escritório. “Ir para a ponta e ver de fato o que está acontecendo, ao invés de ficar olhando apenas números e planilhas na tela do computador, faz toda a diferença”, completou.

Na sede do Grupo Primavera, os profissionais da Fundação FEAC conheceram os membros do Comitê Comunitário dos Amarais, recém-criado para que as pessoas que vivem na região possam ter protagonismo no projeto que visa a transformação positiva e o desenvolvimento territorial. “Estou entusiasmado porque todos os membros que se apresentaram e contaram sobre as causas que defendem estão convictos de que esse Comitê vai dar um bom resultado”, destacou Dettloff von Simson Júnior.

Já na OSC Movimento Assistencial Espírita (MAE) Maria Rosa, no Jardim Campineiro, os membros da comitiva se encantaram com a apresentação das diversas iniciativas impulsionadas pelo projeto Empreende Campinas, voltado à qualificação e à injeção de capital semente em negócios criados por mulheres empreendedoras de regiões periféricas da cidade. Lingerie para população transsexual, produção de cogumelos comestíveis e serviços segmentados de beleza foram alguns dos negócios que nasceram ou foram impulsionados com o projeto da FEAC. “Estar aqui é diferente de ver os resultados do projeto em vídeos e apresentações. A riqueza e o potencial que existem na sociedade são tão grandes e isso aparece no Empreende Campinas. É tão encantador, que dá vontade de fazer mais”, ressaltou Renato Nahas.

Ao final da manhã, todos foram recebidos pelos alunos do projeto Jovem Chef, que qualifica pessoas com idades entre 15 e 24 anos para atuar no mercado da gastronomia. O almoço foi preparado e servido pelos alunos, após a apresentação do projeto e o depoimento de Stéfani Silva, de 24 anos, que destacou como a qualificação favoreceu sua colocação no mercado de trabalho. Ela começou como saladeira em uma franquia, hoje é gerente de uma das unidades e quer mais: seu sonho é um dia se tornar uma franqueada e conduzir o seu próprio negócio levando na bagagem tudo que aprendeu sobre a atuação no ramo de gastronomia desde as aulas do Jovem Chef. “O projeto até divulga as vagas e uma responsável me orientou e me acompanhou na primeira entrevista. Foi fundamental”, revelou.

Atendendo vulnerabilidades no Jardim Itatinga

No período da tarde, o destino foi o Jardim Itatinga, bairro onde fica o Centro de Promoção para um Mundo Melhor (CEPROM), OSC que desenvolve projetos de educação para crianças, de atendimento para mulheres em situação de vulnerabilidade e de sustentabilidade econômica por meio de uma padaria artesanal e um espaço maker, que atende crianças e jovens dos 9 aos 14 anos.

Educadores e crianças deram seus depoimentos, destacando como as iniciativas apoiadas pela Fundação FEAC fazem diferença na vida da comunidade e ao final foi estabelecido um espaço para perguntas entre todos os presentes. “Foi uma excelente experiência que nos preparou ainda mais para fazer o planejamento estratégico de 2025. Acompanhamos diferentes atividades nas comunidades onde atuamos e elas reforçaram como a sociedade tem um papel primordial na luta em favor dos menos favorecidos”, concluiu José Roberto Dalbem.

 

 

 

 

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