




Apesar de a violência doméstica ter várias faces e especificidades, a psicóloga norte-americana Lenore Walker identificou que as agressões cometidas em um contexto conjugal ocorrem dentro de um ciclo que é constantemente repetido.
Em um primeiro momento, o ofensor se utiliza de insultos, ameaças, xingamentos, raiva e ódio. Tais comportamentos fazem com que a vítima se sinta culpada, com medo, humilhada e ansiosa. A tendência é que o comportamento passe para a fase 2.
Nessa fase, as agressões tomam uma maior proporção, levando a vítima a se esconder na casa de familiares, buscar ajuda, denunciar, pedir a separação ou, até mesmo entrar em um estado de paralisia impedindo qualquer tipo de reação.
É iniciado um tratamento carinhoso, conhecido também como “Lua de mel’’ – o ofensor se acalma, pede perdão, tenta apaziguar a situação afirmando que nunca mais vai repetir tais atos de violência. Isso faz com que a vítima lhe dê “mais uma chance’’, inclusive por fatores externos como o bem-estar dos filhos e da família. Por fim, quando essa fase se encerra, a 1ª fase volta a ocorrer, caracterizando o ciclo de violência.
Para a superação do ciclo de violência é necessário que as mulheres, vítimas e potenciais vítimas, saibam identificar o ciclo. Mas cabe considerar que outros elementos e contextos podem atuar como obstáculos para a superação de uma situação de violência. Por exemplo:
Medo das ameaças feitas pelo agressor;
Vergonha da família e amigas/os;
Esperança de mudar o comportamento do agressor
Dependência emocional (vínculo afetivo);
Dependência financeira (vínculo econômico);
Ausência de apoio – de amigas e familiares, falta de informações e serviços de atendimento.
Fonte: Instituto Maria da Penha
Fonte: Instituto Maria da Penha
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