• Preparação do lançamento oficial do programa no teatro da FABET, junto às lideranças territoriais, órgãos públicos e privados apoiadores.

• Divulgação do projeto junto às redes de apoio nos territórios escolhidos para a execução do projeto, mídias locais e da FABET.

• Pré-inscrição de mulheres que atendem ao perfil de ingresso.

• Aplicação de pesquisa socioeconômica via Google Forms pela FABET para as candidatas pré-inscritas.

• Entrevista aberta online (à distância via Google Meet ou Whatsapp) pela equipe FABET.

• Para as aprovadas nas fases anteriores será aplicada avaliação psicológica para análise de perfil e aptidão (presencial).

• Avaliação técnica prática: avalia o nível das habilidades técnicas da futura motorista quanto ao domínio do equipamento com o qual se propõe a trabalhar.

• Definição das mulheres aprovadas com análise preliminar do perfil individual e emissão de parecer.

• As aprovadas serão matriculadas no curso de formação.

• Matrículas realizadas de acordo com a agenda das turmas planejadas.

• Aplicação do treinamento de formação de mulheres condutoras para o transporte de distribuição.

• Análise de desempenho comportamental e técnico individual.

• Indicação das 92 alunas formadas junto às empresas de transporte e logística parceiras ou não do projeto.

• Monitorar o índice de empregabilidade efetiva das alunas formadas no mercado de trabalho.

Público beneficiário: Mulheres da região de Campinas/SP, residentes em territórios periféricos e em vulnerabilidade social e que buscam uma oportunidade para se profissionalizar e serem inseridas no mercado de trabalho no Transporte e Distribuição de Cargas.

Beneficiários diretos: Serão capacitadas 92 mulheres no curso de Formação de Mulheres para a condução de veículos de carga, divididas em até 6 turmas. Sendo que terão preferência as mulheres residentes na região dos Amarais em razão da estratégia de desenvolvimento territorial do eixo em que o projeto se insere em Campinas.

Perfil de ingresso:

Ensino fundamental (8ª série completa, preferencialmente). Desejado: ensino médio.

Idade: Entre 18 e 50 anos de idade

Possuir CNH B, C, D ou E.

Ter aptidão para a atividade – ser aprovada nos critérios de seleção.

Não estar cumprindo pena de suspensão ou cassação do direito de dirigir.

Ser aprovada na Avaliação Psicológica e Veicular.

Não possuir antecedentes criminais.

Residir no território definido do projeto e imediações.

Obs: CNH B (Conduz furgão e VLC – Veículo Leve de Carga). Cada vez mais temos um incremento nas frotas de operadores logísticos que realizam entregas urbanas.

CNH C – D – (Conduz toco, truck e os VLCs).

CNH E – (Conduz veículos articulados e biarticulados e os semipesados e leves também).

Beneficiários indiretos: Empresas do setor logístico e do transporte rodoviário de Cargas, de distribuição e entregas Urbana.

Ao final do primeiro ciclo, tivemos 264 mulheres inscritas no projeto na fase de divulgação, com 123 delas aprovadas nas etapas eliminatórias. Foi implementada a trilha de 116 horas com imersão de duas semanas, treinamento teórico, prático e o acompanhamento psicossocial.

Foram realizadas três turmas com 46 mulheres formadas, certificadas e indicadas para o mercado de trabalho. Dezesseis mulheres já foram contratadas por empresas de logística e transporte, outras estão participando de projetos seletivos. As mulheres envolvidas com o projeto foram, em sua maioria, representantes de grupos sub-representados.

A proponente fez um esforço grande para incluir pessoas oriundas de contextos periféricos e pessoas negras na formação das turmas. O projeto em si atua para promover a equidade de gênero sum setor majoritariamente masculino, que é o setor de logística e transportes. Todas as participantes são mulheres. Ressaltamos que 73,3% das participantes são negras (pretas e pardas).

Ao final do primeiro ciclo, tivemos 264 mulheres inscritas no projeto na fase de divulgação, com 123 delas aprovadas nas etapas eliminatórias. Foi implementada a trilha de 116 horas com imersão de duas semanas, treinamento teórico, prático e o acompanhamento psicossocial.

Foram realizadas três turmas com 46 mulheres formadas, certificadas e indicadas para o mercado de trabalho. Dezesseis mulheres já foram contratadas por empresas de logística e transporte, outras estão participando de projetos seletivos. As mulheres envolvidas com o projeto foram, em sua maioria, representantes de grupos sub-representados.

A proponente fez um esforço grande para incluir pessoas oriundas de contextos periféricos e pessoas negras na formação das turmas. O projeto em si atua para promover a equidade de gênero sum setor majoritariamente masculino, que é o setor de logística e transportes. Todas as participantes são mulheres. Ressaltamos que 73,3% das participantes são negras (pretas e pardas).

Observamos que mulheres certificadas foram aprovadas nos testes práticos das empresas, comprovando o nível técnico e especializado da formação oferecida. As mulheres formadas foram aprovadas em diversos processos seletivos, tendo tido a oportunidade de escolher em qual empresa queriam trabalhar. Foi apontado também como resultado o empoderamento pessoal das mulheres que passaram pela trilha do projeto.

Assim a proponente descreve os esforços de sustentabilidade:

Todas as etapas do projeto proposto serão objeto de análise e reflexão para a FABET, considerando as facilidades e dificuldade enfrentadas. O público-alvo deste projeto não é um público que participa com frequência de cursos de formação ou aperfeiçoamento para o setor do transporte. O resultado relacionado ao perfil das participantes poderá se tornar um indicador relevante para que o setor apadrinhe e absorva de forma contínua mais mulheres de territórios periféricos.

Outro ponto relevante é a escassez de motoristas que se desenha como um verdadeiro apagão para os próximos anos. Isso faz com que o setor de transporte e logística mobilize esforços para recrutar e formar pessoas sem experiência e criar estratégias internas que gerem trilhas de carreira saudáveis e sustentáveis.

Portanto, entendemos que o próprio setor se responsabilizará em alimentar e assegurar que o projeto ora em questão se torne um programa contínuo e permanente, uma vez que o investimento para formar é muito menor que o custo de um veículo parado por falta de motorista, independente do negócio.

De qualquer forma, o projeto de formação de mulheres motoristas sem experiência já está consolidado pela FABET, que conta com o apoio de seus parceiros institucionais e apoiadores e continuaremos buscando novos incentivos para perpetuar a iniciativa que já é uma das prioridades da Fundação.

Depoimentos:

– Só quero agradecer a todos, por tudo estou muito realizada com tudo que adquiri aqui dentro, vou usar lá fora tanto na prática e teoria. Agora sim estou pronta.

– Adquiri muita experiência no setor de transporte, os professores são ótimos e eu saí daí me sentindo uma pessoa melhor com tudo o que eu vivo.

– A FABET tem Ótimos Profissionais, do administrador aos faxineiros, eu nunca vi uma instituição que se empenha em receber os alunos dessa forma, estou automaticamente satisfeita com o material de estudo. Saio da FABET com uma maravilhosa experiência. Obrigado a todos

– Imensamente grata a Deus e aos profissionais que trabalham na FABET. Foi um curso transformador que me sinto abençoada por ter participado, saio daqui com uma bagagem na qual eu não tinha e isso tudo graças a esse projeto de capacitação, igualdade e evolução pessoal e profissional.

(Gestoras de Unidade Móvel, Turmas 1 e 2)