Atuamos de forma colaborativa com projetos que incidem sobre todos os tipos de deficiência – intelectual, física, sensorial, múltiplas deficiências, pessoas com transtorno do espectro autista e pessoas com deficiência psicossocial.

Para isso, o programa aposta na atuação em rede, tornando a ação das organizações parceiras integrada e complementar ao trabalho dos serviços públicos de assistência, saúde e educação.

Outra questão fundamental que orienta a atuação é olhar a pessoa para além da deficiência. Ou seja, o programa procura entender os desejos e os potenciais que esse público já traz, ouvir suas necessidades e, a partir disso, propor projetos que trabalhem os apoios e a rede de cuidados necessários para a potencialização de sua autonomia.

O programa também não perde de vista o fato de que o atendimento à pessoa com deficiência é de múltiplas vias, não só focado nela. É preciso atuar com a família, que, muitas vezes, não conhece o potencial que essa pessoa tem. A comunidade e a sociedade como um todo precisam igualmente ser preparadas para atender esse público, criando apoios naturais no território para que a pessoa com deficiência se reconheça como parte daquele grupo e possa acessar serviços e equipamentos abertos a todo o público, não limitando sua convivência somente entre pessoas com deficiência, e para que isso ocorra a acessibilidade é um fator primordial.

Não se trata apenas de questões arquitetônicas, como rampas e sinalizações dentro das instituições. Para garantir a inclusão de fato, é preciso enfrentar as barreiras atitudinais, disseminando informações que gerem reflexão e desmistifiquem conceitos equivocados.